quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013




PROJETO "Meu nome, Minha identidade"

PROJETO "Meu nome, Minha identidade"
PÚBLICO ALVO
Alunos da primeira série
DURAÇÃO
1° Bimestre podendo se estender para um tempo maior de acordo com as necessidades da turma.
JUSTIFICATIVA
A construção da escrita do nome é uma necessidade básica na construção do indivíduo. O nome está sempre nas suas primeiras manifestações da escrita. As crianças em fase de alfabetização podem e devem aprender muitas coisas a partir do trabalho com os nomes próprios da classe em atividades que promovam a socialização da turma , proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este demonstra suas hipóteses de escrita do nome.
OBJETIVOS
Possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de atividades com o nome, estimulando a oralidade dos educandos.
- Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus significados, através das atividades com o nome.
- Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas, relacionadas aos nomes das crianças, promovendo a socialização entre os mesmos.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS
* Auto-retrato e escrita do nome:
- Distribuir para a turma papel e lápis. Cada aluno desenha seu retrato (se possível com a ajuda de um espelho exposto na sala). Escreve seu nome junto ao desenho. Recolhe-se as "fotos" e redistribui-se entre a turma. Cada um tentará adivinhar quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se apresenta, diz se gosta ou não do nome, fala algumas coisas sobre si. Os trabalhos ficam expostos na sala de aula ou no pátio da escola.
* História do nome:
- Cada aluno pesquisa em casa com os familiares, a história de seu nome. Em sala, relata o porquê tem este nome. O educador apresenta tiras com o nome completo de cada educando (em letra bastão, bem visível). Depois cada um registra o seu nome completo.
* Construção de crachá:
- Os alunos irão construir um crachá para uso diário. Cada um recebe um cartão com o seu nome (em letra bastão) e o professor acompanha a leitura das letras presentes no nome, mostrando para turma, identificando principalmente as letras iniciais e finais. O aluno então registra num outro cartão o seu nome e faz um pequeno desenho ao lado. Distribui-se os cartões no chão. Cada um pega qualquer cartão e tenta adivinhar de quem é. Logo em seguida, escreve numa folha de papel o nome do colega, formando uma lista de nomes, que será lida pelos alunos, posteriormente, com o auxílio do professor.
* Construção do nome com o alfabeto móvel:
_ Os alunos constroem seus nomes e nomes de um dos amigos usando o recurso das letras móveis. O uso das letras móveis possibilita que o aluno altere a ordem das letras quantas vezes achar necessário.
* Construção da chamadinha:
- Montar um mural com o nome dos educandos, seguindo a ordem alfabética e separando meninas de meninos (os alunos receberão uma cópia dessa chamadinha para colar no caderno de textos.
* Comparação de tamanho de nomes
- Cada aluno constrói com o alfabeto móvel o seu nome e deixa exposto no quadro de pregas para todos visualizarem. O aluno pode construir com o auxílio do educador ou do crachá com o seu nome. Então, verifica-se qual o nome maior, pelo número de letras. Verifica-se também o nome menor e estabelece-se comparações entre a quantidade de letras presentes em cada nome. Mostrar para os alunos que nem sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome.
* Que letra falta?
- Expor no quadro alguns nomes sem as letras iniciais e, numa atividade posterior as finais. Os educandos registram e depois, completam com as letras que faltam.
* Quebra-cabeça dos nomes.
- Cada educando recebe dois tipos de quebra-cabeças, ambos contendo seu nome escrito, um por letras e outro por sons (sílabas). As partes são misturadas e os educando tentam encaixar na seqüência dos nomes. Dependendo do ritmo da turma, pode-se trabalhar inicialmente apenas com peças que contem letras e posteriormente trabalha-se com sons. Alguns alunos podem necessitar de auxílio
* Trabalhando as silabas a partir dos nomes:
- Montar um quadro com sílabas presentes nos nomes dos educandos. Fazer a leitura dessas sílabas e observar as sílabas correspondentes aos números. Seguindo a seqüência dos números, escreve-se os nomes a partir de suas sílabas e a relação numérica. Verifica-se outras possibilidades de construir outros nomes, usando as sílabas presentes no quadro (ou outras palavras).
* Palavras cruzadas.
_ Ao alunos recebem uma folha mimeografada ou xerocada contendo uma cruzadinha onde devem encaixar os nomes dos amigos de acordo com o número de letras
* Acróstico:
- Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma. Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome.
Caça nomes
Os alunos recebem folha xerocada com um caça cuja finalidade é encontrar nomes de crianças da sala de aula.
AVALIAÇÃO
Observações e registros diários dos avanços dos alunos na construção da escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento dos nomes dos amiguinhos da classe e da professora. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita, individuais e coletivas e usar os dados para replanejar de forma a superar as dificuldades encontradas pelos alunos .

TERÇA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2011


Atividades para alunos pré-silábicos

4º ano...3º Bimestre... quem nunca se deparou com essa realidade? Chegar aluno no 3º Bimestre que ainda está pré-silábico? Se nunca aconteceu com você, agradeça a Deus, mas comigo aconteceu e foi muito duro! Veja o meu relato em 2007 e a ajuda que recebi de amigas.

Bom dia Grupo

Estou aqui quebrando a cabeça tentando montar atividades para um aluno pré-silábico que recebi esse mês. A minha maior dificuldade é encontrar atividades que realmente tenham significados, pois é a primeira vez que pego um aluno dessa maneira Tudo que eu trabalho com ele em um dia, no seguinte ele esquece.

Como estou com uma sala de 3ª série que já apresenta uma defasagem de aprendizagem, tendo que trabalhar coerência, coesão, parágrafação, segmentação, ortografia, interpretação, a chegada desse aluno, apesar de contribuir para meu aprendizado, está me deixando um pouco esgotada física e emocionalmente.

Preciso de ajuda, pois sei que o trabalho com ele deve ser diferenciado, aí é que está a questão, às vezes ele não quer fazer atividade diferenciada e isso me incomoda bastante.

Em anexo uma atividade que elaborei pra ele

bjos

Susana

Susana, entendo sua angustia. Gostei muito da atividade que você preparou e ela, ao meu ver, está de acordo com seus objetivos. Creio que o que está dificultando seu trabalho é a resistência do aluno ao trabalho diferenciado e entendo perfeitamente o lado dele também.

É um verdadeiro desafio para ambos. Bem, vejamos, certa vez me enviaram um aluno de 15 anos - 7ª série - que era pré silábico. Ele frequentava minha sala de 1ª série e eu precisei elaborar um trabalho totalmente voltado para o que lhe chamava atenção. Procurei textos na internet que tivessem um lado cômico e observei que isso lhe motivava. Então, explorei bastante esse tipo de texto nos trabalhos mas também deixava que ele fizesse as ativ que a turma fazia. Ia dosando.

Tente descobrir o tipo de texto que ele gosta e tente fazer um trabalho voltado para esse tipo de texto. Pode ser que os textos que se sabe de cor já não façam parte da idade psicológica dele.

Desculpe, não sei se estou falando besteira, estou colocando o que vejo no meu dia a dia.
Meu aluno Felipe, que é especial, sempre se recusa a fazer atividade diferenciada, então sempre pego ele de lado e vou auxiliando individualmente. ele já está conseguindo escrever palavras silabancdo -batatinha=b com a- ta t com a- ti t com i -nha n h a. Eu considero um grande avanço já que ele era pre sílabico garatuja e não conseguia memorizar nem os nomes das letras.

Enfim, su, você tem que analisar tudo até encontrar um caminho.
Bjs, querida
Sonia R Ubeda

Suzana, é difícil né? entendo sua angústia. Você pode trabalhar com nomes próprios, alfabeto móvel( montar palavras de alguma poesia conhecida pelos alunos), escrita espontânea " listas"(frutas,animais,objetos) sequência alfabética, quebra cabeça de palavras, parlendas e quadrinhas, observação de quantidade de letras entre palavras
grandes e pequenas.

Você pode pedir para um coleguinha da sala ajudá-lo ..... as vezes eles entendem melhor o que um amigo explica do que a professora.Outrapossobilidade seria encaminha-lo para uma sala de reforço no horário inverso ..... ou mesmo sala de apoio.

Espero ter ajudado em alguma coisa
beijos
Silvia Mota

Susana

Eu já trabalhei com alfabetização e posso te dar umas dicas.
1. Ele conhece todas as letras do alfabeto? Isso é imprescindível. Eu costumo tomar leitura primeiro em ordem e depois fora de ordem.

2 Se ele não conhece, é importante dar ativs. para q ele coloque a 1 letra do desenho.

3 letras móveis para que ele forme palavras com interferência, enfatizando com que letra começa, com que letra termina. Perceba, para isso ele tem que conhecer o alfabeto.

4 Se ele conhece o alfabeto. Cruzadinha com banco de palavras ( ativ. de leitura)

5 - album de figurinhas . Montar uma folha com nomes de animais e outra com os desenhos para ele recortar e colar no local adequado.

Sei que não é facil, é bem trabalhoso. Eu estou com uma 4 serie e dos 37, 9 não são alfabetizados. Do ínicio do ano para cá eles avançaram em suas hip. de leit e escrita com as minhas atividades paralelas.

Espero ter te ajudado

SEGUNDA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2011


A criança e os nomes próprios

Nada é mais pessoal que nosso nome. É ele que nos identifica, faz com que sejamos reconhecidos, define quem somos, e mesmo que esteja escondido atrás de um apelido, sempre fará parte de nós.

A força do nome nos acompanha é a nossa marca, é por ele que reconhecemos pessoas, nos apresentamos nos lugares, assinamos nossos compromissos.

Essa ligação tão forte que temos com o nome é que faz com que a criança veja sentido em aprendê-lo e iniciar o desafio da aprendizagem.

A escrita do nome parece ser uma peça chave para o início da compreensão e uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita.
Tanto do ponto de vista lingüístico quanto do gráfico, o nome próprio de cada criança é um modelo estável, tem valor de verdade, dá muitas informações sobre a forma e o valor sonoro convencional das letras, as quantidades necessárias para escrever os nomes, a variedade e a posição das letras em uma escrita convencional.
Como o nome é de memorização rápida, permite a criança estabelecer relações e dá a ela a primeira forma gráfica com estabilidade no processo de aquisição da língua escrita.

Quando escreve o próprio nome, a criança se identifica com ele, o reconhece graficamente e usa-o como fonte de informação para a escrever outros nomes ou palavras.

O nome tem sentido para ela, tem um significado especial, carrega um grande valor afetivo, atribui à criança ser pertencente a um lugar.

Além de representar a criança como pessoa, o nome tem a função social de identificar seus pertences, marcando sua presença e dando a ela a satisfação de pertencer a um grupo.

Na sala de aula 

O trabalho com nomes em uma sala de aula é muito rico, pois ao propor aos alunos, por exemplo, que façam uma lista de nomes, o professor está dando-lhes a oportunidade de confrontarem dificuldades, selecionarem letras que já identificam, compararem letras iguais, perceberem dificuldades ortográficas e questionarem dúvidas do processo de aprendizagem.

Para se apropriar do processo de escrita a criança precisa construir respostas para duas questões:

- O que a escrita representa?
- Qual a estrutura do modo de representação da escrita?

A criança, na fase inicial de sua alfabetização, não compreende a escrita como representação da fala e sim como representação do objeto a que se refere. Por isso a escrita do nome é de grande importância para a aquisição e compreensão do sistema de escrita convencional.

As atividades com nomes próprios precisam ir além da montagem de listas ou simples reconhecimento de nomes de colegas ou familiares, é preciso que haja desafios nas atividades para que ocorram situações de conflito quanto à aprendizagem.

A situação de conflito é a oportunidade da interferência do professor, fornecendo dados, questionando, transformando as dificuldades em erros construtivos, levando ao caminho do desenvolvimento e domínio do sistema alfabético de escrita.

Trabalho com nomes em sala de aula
Podemos citar algumas atividades para o trabalho com nomes em sala de aula como:
caça-palavras com os nomes dos alunos da classe, cruzadinhas de nomes, bingo de nomes, montagem de listas de nomes com alfabeto móvel, com ou sem modelo, organização da lista de nomes em ordem alfabética, organização através da última letra, organização de nomes de meninos ou de meninas, contagem de letras em cada nome para comparações como quais têm mais ou menos letras, os que apresentam letras repetidas, os que apresentam letras iguais às de outros nomes, organização de listas pela quantidade de letras, iniciando do que tem mais para o que tem menos letras ou vice-versa e muitas outras atividades.

A cada nova descoberta da criança é preciso que se lance um novo desafio para que ela sinta-se estimulada a continuar a busca pela informação.

As dificuldades devem ser gradativas e possíveis de serem resolvidas para que a criança não só se sinta desafiada como também capaz de soluções.

Numa classe de desenvolvimento heterogêneo a formação de grupos produtivos enriquece o aprendizado, crianças em fases parecidas de desenvolvimento, trabalhando lado-a-lado, faz com que haja uma troca de idéias e possibilita o desenvolvimento do conhecimento.

É preciso que as atividades, para os que já apresentam algum conhecimento sobre o sistema de escrita, apresentem maiores desafios, para isso uma atividade bastante interessante é a criação de novos nomes usando as primeiras sílabas de um e as últimas de outro, por exemplo:

MARTA e LAURA forma MAURA ou RICARDO e GUSTAVO forma RICARTAVO, ou procurar nomes escondidos dentro de outros nomes
MARIANA – MARIA e ANA, ou JULIANA – JULIA e ANA, ou ainda transformar nomes femininos em masculinos
PAULO – PAULA, ou transformar nomes em seus diminutivos
CARLA – CARLINHA, ou ainda transformá-los em plurais
PATRÍCIA – PATRÍCIAs.
Pode-se trabalhar, com os que já apresentam algum conhecimento da escrita, a brincadeira A QUEM PERTENCE?
O objetivo é a identificação dos nomes próprios e a iniciação à leitura.
Material: cartões contendo cada qual o nome de uma criança em letra maiúscula.

As crianças recebem cada qual seu cartão, para aprender a reconhecer seu nome escrito. Isso pode demorar algum tempo. Misturam-se depois os cartões em uma caixa. Uma criança de cada vez retira um cartão. Todos observam e dizem a quem pertence. Continua a brincadeira até que todos os carões sejam retirados e, à medida que forem sendo reconhecidos, cada criança coloca o cartão com o seu nome no peito.

As possibilidades de atividades do trabalho com nomes são muito grandes, têm papel significativo nas classes de alfabetização, porém a competência do professor é fundamental para o desempenho do aluno, pois é ele quem deve propor atividades, desafios e usar da intervenção, dos questionamentos, é preciso que o professor entenda o que a criança pensa e o que vai construindo no processo de escrita, para que a aprendizagem ocorra com sucesso.

SEXTA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2011


ATIVIDADES PARA TODOS OS NÍVEIS DE ESCRITA


Nível Pré-Silábico
- Estar imersa em um ambiente rico em materiais (tanto na variedade dos suportes gráficos quanto na diversidade dos gêneros dos textos), sendo espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita;
- tomar contato com todas as letras, palavras e textos simultaneamente;
- ouvir, contar e escrever histórias;
- memorizar globalmente as palavras significativas (seu nome, nome dos colegas, professora, pais, etc.);
- analisar a constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, letras que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras, letras que podem ocupar outras posições nas palavras;
- Observar os aspectos sonoros através das iniciais das palavras significativas;
- analisar a distribuição espacial e a orientação da frase.
-atividades permanentes:
Cantar parlenda suco gelado apresentando e recitando as letras do alfabeto.
Formar nome próprio e dos amigos com letras móveis
Ler a chamadinha
-Associar palavras e objetos;
-Memorizar palavras globalmente;
-Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
-Distinguir letras e números;
-Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras --significativas;
-Relacionar discurso oral e texto escrito;
-Distinguir imagem de escrita;
-Observar a orientação espacial dos textos;
-Produzir textos pré-silabicamente;
-Ouvir e compreender histórias;
-Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.

SILÁBICO COM E SEM VALOR SONORO
Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).
Cruzadinhas com banco para os alunos no nível silábico sem valor. Para os alunos silábicos com valor poderá ter ou não o banco de palavras, de acordo com as necessidades e os objetivos.
Caça palavras
Listas (leitura e escrita) sempre no mesmo campo semântico
Escrever textos que se sabe de memória
Produzir diferentes tipos de textos silabicamente
Leitura de ajuste
Textos lacunados
Nomear seres e objetos (sempre no mesmo campo semântico)

SILÁBICO ALFABÉTICO E ALFABÉTICO
-Compor palavras com sílabas;
-Decompor palavras em suas sílabas;
-Produzir diferentes tipos de textos alfabeticamente;
-Ler e compreender diferentes topos de textos;
-Completar palavras com as sílabas que faltam;
-Completar frases;
-Ampliar frases;
-Observar a segmentação entre as palavras no texto;
-Observar os sinais de pontuação;
-Ouvir, compreender e reproduzir oralmente e por escrito diferentes tipos de histórias;
-Textos lacunados;
-Construir frases com palavras dadas.
-Nomear seres e objetos;
-Leitura e escrita de listas;
-Cruzadinhas sem banco de palavras;
-Caça palavras;
-Escrever textos que se sabe de memória;
-Organizar palavras, frases e textos;
-Criar novas versões para histórias conhecidas;
Po

TERÇA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2011


ATIVIDADES FAVORÁVEIS DE ACORDO COM O NÍVEL DA PSICOGÊNESE EM QUE SE ENCONTRAM OS ALUNOS:

HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA:

Avanços:
• Diferenciar o desenho da escrita;
• Perceber letras e sons;
• Identificar e escrever o próprio nome completo;
• Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.

Atividades favoráveis
• Desenhar e escrever o que desenhou;
• Usar o nome em situações significativas: marcar atividades. Objetos, utilizá-los em jogos, bilhetes, etc.
• Ouvir leitura diariamente pela professora e poder recontá-la;
• Ter contato com diferentes portadores de texto;
• Reconhecer e ler o nome próprio em situações significativas: chamadas, jogos, etc.
• Conversar sobre a função da escrita;
• Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos; bingo de letras;
• Produção oral de histórias;
• Escrita espontânea;
• Textos coletivos tendo o professor como escriba;
• Aumentar o repertório de letras;
• Ler nomes das crianças da turma, quando isto for significativo;
• Comparar e relacionar palavras;
• Produzir textos de forma não convencional;
• Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
• Recitar textos memorizados: parlendas, quadrinhas, poemas, músicas;
• Atividades que seja preciso reconhecer a letra inicial e final;
• Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;
• Completar palavras usando a letra inicial e final;
• Escrever listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem na festa de aniversário, etc.

HIPÓTESE SILÁBICA:

Avanços:
• Atribuir valor sonoro às letras;
• Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever apenas o necessário para representar a fala.
• Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes.
Atividades favoráveis
• Todas as atividades do nível anterior,
• Comparar e relacionar escritas de palavras diversas;
• Escrever pequenos textos memorizados ( parlendas, quadrinhas, músicas, trava-língua...)
• Completar palavras com letras para evidenciar seu som:
CAMELO = C____M____L____ ou ____A____E____O
• Relacionar personagens a partir do nome escrito;
• Forca;
• Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
• Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas;
• Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;
• Leitura de textos conhecidos e já trabalhados;
• Cruzadinhas;
• Caça-palavras;
• Completar lacunas em texto e palavra;
• Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;
• Evidenciar rimas entre as palavras;
• Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
• Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
• Contar a quantidade de palavras de uma frase.


HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA

Avanços:
• Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário.
• Atribuir o valor sonoro das letras;

Atividades favoráveis
• As mesmas do nível anterior;
• Separar as palavras de um texto;
• Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: Associar o “GA” do nome da “GABRIELA” para escrever “GAROTA”, “GAVETA”...;
• Ditado de palavras conhecidas;
• Ditado de grade;
• Forca;
• Produzir pequenos textos;
• Reescrever histórias;
• Pesquisar os usos da ordem alfabética em nossa sociedade;
• Discutir em atividades coletivas a importância do uso da ordem alfabética como recurso organizador em vários instrumentos sociais, como catálogo telefônico, lista de alunos; fichário; arquivo, dicionário, etc;
• Procurar desenvolver o próprio pensamento das crianças para que percebam o que é provável e o que é impossível encontrar na linguagem escrita;
• Pesquisar palavras que têm ou não acento, dentro de um pequeno texto. É fundamental que o professor trabalhe por investigação. Toda descoberta vai sendo discutida e registrada. Não se deve dar a “receitas” prontas ao aluno;
• Pesquisar quais maneiras possíveis de terminar palavras.
• Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece.
• Pesquisar as letras de imprensa minúsculas, apenas e tão somente, para a leitura. As crianças jamais irão utilizá-las para registras seus textos, apenas para serem capazes de ler, sem dificuldade. Pedir aos alunos para recortar de revistas e organizar as letras, fazendo correspondência termo a termo entre os dois tipos de letras: maiúsculas, minúsculas. Pode apresentar listas em imprensa minúscula. Pode proceder da mesma forma, pedindo para transcrever frases até pequenos textos. É uma apropriação lenta e gradual, que pode transcorrer com calma durante todo o estágio silábico-alfabético.
• Cruzadinhas utilizando fotografias;
• Formação de frases;
• Pesquisa sobre o significado de nome das crianças, seguindo a ordem alfabética;
• Escrever uma lista de nomes e discutir como colocá-los em ordem alfabética.
• Fazer acrósticos, trabalhando coletivamente, tendo o professor como escriba, fazendo o registro no quadro;
• Fazer caça-palavras, imprimindo maior grau de dificuldade a essa atividade, como: na vertical, na diagonal, em ordem inversa, etc.

HIPÓTESE ALFABÉTICO
Avanços:
• Preocupação com as questões ortográficas e textuais (parágrafo e pontuação).
• Usar a letra cursiva.
Atividades favoráveis
• Todas as anteriores;
• Leituras diversas;
• Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
• Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases; ordenar o texto;
• Jogos diversos como bingo de letras e palavras; forca...


ALFABETIZAÇÃO COM SUCESSO
Luzia Bontempo
ALFABETIZAÇÃO LÚDICA – CAIXA DE FERRAMENTAS
Gláucia Perreira / Tathiana Campos / Vera Lima


Abraços, Virgínia Stela
Membro do Grupo Professores Solidários

BOAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO

• Diariamente leitura de histórias (.... assim como poesias, parlendas, notícias) feita pelo professor, sempre de qualidade e de interesse dos alunos, num clima de magia e encantamento.

• Utilizar a lista de nome dos alunos da classe para realizar diversas brincadeiras (forca, procure seu nome, procure o nome de tal colega, apague seu nome na lousa, dizer onde está o nome de determinada criança dentre 3 que comecem com a mesma letra, etc.). Essa lista de palavras, que logo será memorizada pelos alunos, atuam como palavras estáveis que fornecem muitas dicas para a aprendizagem do sistema de escrita tais como o nome das letras, que sonoridade possuem quando se juntam como saber que com o CA de CAMILA eu posso também escrever o CA de CADEIRA.

• Professor escreve na frente do aluno e lê o que está escrevendo ou já escreveu (o que vai ter na merenda, o título da história que será lida, etc.).

• Os alunos ditam textos memorizados para o professor escrever (parlendas, poesias, letra de música que estão aprendendo para ampliar seu repertório, para se divertir ou para uma apresentação na reunião de pais...).

• Os alunos escrevem palavras que o professor propõe (listas com 4 ou 5 palavras de brinquedos, objetos, animais), o professor solicita que cada criança (algumas a cada dia) leia o que escreveu apontando onde está escrito.
• Propor que os alunos leiam (antecipando) o título do livro que vai ser lido, pois a ilustrações lhe dão pistas e a criança já tem algum conhecimento sobre o sistema de escrita.

• Propor que localize onde está escrito determinadas frutas numa lista que o professor escreve na lousa e informa que lá foi escrito nomes de frutas (o aluno sabe o que pode estar escrito lá).
• Propor que localizem onde está determinado título de histórias na lista de Histórias lidas naquela semana.

• O professor escreve 3 palavras (ex.: CAMELO, CAVALO e CACHORRO), informa aos alunos o que escreveu e estes precisam dizer onde está escrito o quê. Aqui o início e o final das palavras são semelhantes então os alunos precisam se atentar ao meio das palavras, já é um desafio maior.
• Fornecer as letras justas, ou seja, todas e nenhuma a mais nem a menos, de determinada palavra ou verso/estrofe de poesia ou música, informando que ali estão TODAS as letras para escrever ELEFANTE ou O SAPO NÃO LAVA O PÉ, por ex., e o aluno ou dupla de alunos com hipóteses de escrita próximas, têm a tarefa de escrever e não deixar sobrar nenhuma letra.
• Cruzadinhas com banco de palavras.



DOMINGO, 10 DE ABRIL DE 2011


Método das boquinhas


Atendendo uma solicitação da minha amiga Susana, coloquei no Sharex um material que uso para alfabetizar alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem, visto que chegam para mim, todos os anos algumas crianças que não conseguiriam chegar onde chegam, sem essa ajuda. Dessa forma, tenho certeza que com as boquinhas irão avançar nas suas hipóteses de escrita.

O método que muitos chamam de fônico, é uma versão deste, idealizado pela Fonoaudióloga Renata Jardini e a Pedagoga Patrícia Thimóteo de Souza. Desde que observei algumas crianças que não conseguiam memorizar nem mesmo as vogais, fui testando vários recursos pedagógicos e ao conhecer esse método experimentei com uma turminha e vi que eles aprendiam mais rápido, então comprei o livro e fiz umas adaptações.

Também quero informar que não tenho material de todas as letras, porque os alunos chegam numa fase em que não necessitam mais deste recurso.

O método associa a articulação dos fonemas, expressando-os visualmente através das boquinhas, facilitando a formação da consciência fonológica.

Por ser um método multissensorial, segundo a autora tem ajudado inclusive na alfabetização de crianças disléxicas. Particularmente, acho que numa sala regular encontramos sempre algumas crianças com esse diagnóstico.

Portanto, há exercícios para desenvolver habilidades necessárias à alfabetização ( como percepção e memória auditiva, consciência fonológica, percepção e memória visual, orientação têmporo-espacial, coordenação visomotora, esquema corporal).

tais procedimentos integram diferentes modalidades sensoriais, facilitando a aprendizagem da linguagem escrita ao estabelecer a conexão entre espaços visuais (a forma ortográfica das letras e das palavras), auditivos (a forma fonológica) e cinestésicos (os movimentos necessários para pronunciar os fonemas e escrever as palavras).

Coloquei o material em pastinhas, para facilitar o entendimento.

Em sons das boquinhas, tem filmes, onde o professor tem que dar conta, de que ele vai ter que exemplificar para o aluno que na sílaba “LA” temos o som de duas letras conjuntamente com a articulação de duas boquinhas, com as fotos que estão na pastinha das fotos das boquinhas.

Vocês irão perceber que por ex nas letras P, B e M são as mesmas boquinhas, porém tem algo que faz a diferenciação para as letras B e M, usa-se movimento com a mão para isso. Vejam o material disponibilizado no Mediafire, através do link::



Guia do Planejamento e Orientações Didáticas 1º Ano

Projeto Ler e Escrever




Coletânea de Atividades 1º Ano

Projeto Ler e Escrever





Dicas para os Níveis Conceituais de Escrita

Pré -Silábico: Trabalhar com nomes próprios; alfabeto móvel (montar palavras de alguma poesia já conhecida pelos alunos); escrita espontânea '' listas''(frutas, animais, objetos...); sequência alfabética; quebra-cabeça de palavras (nomes, frutas, animais...); recorte e colagem de palavras; rótulos; parlendas e quadrinhas; observação de quantidade de letras entre palavras grandes e pequenas.

Silábico: Quebra-cabeça com palavras (poesias,parlendas. ..); jogo da memória; trabalhar palavras chaves, contar letras e sílabas; jogo da forca; bingo de palavras; alfabeto móvel; receitas; escrita espontânea; músicas, poesias, adivinhas; dicionário ilustrado.

Silábico -Alfabético: Textos coletivos; acrósticos; cruzadinhas; caça-palavras; textos, músicas,parlendas, quadrinhas fatiados.

Alfabéticos: Textos coletivos; escrita e leitura de textos diversos; cruzadinha com desafios, bilhetes, montar livro com estrofes de poesias; notícias; criar histórias a partir de outras.

Uma atividade legal também é o ditado(de criança para criança), onde podemos trabalhar as duplas produtivas.

DUPLAS PRODUTIVAS
Pré-silábicos com silábicos com valor
Silábicos com silábicos alfabéticos
Silábicos com alfabéticos.

Desconheço a autoria
Darei os devidos créditos a quem elaborou

TERÇA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2011


Jogo das Sílabas (Ivana Kaiper)


Esse jogo foi criado pela Ivana Kaiper. Eu uso todos os anos seja com alunos de primeira ou segunda séries.

Trabalho com essa atividade no primeiro bimestre.
Os aluno que já estão nos níveis silábico alfabético ou alfabético, além de organizarem as sílabas formando as palavras, criam frases com as mesmas.

Os alunos que ainda estão nos níveis silábico com ou sem valor apenas organizam as sílabas formando as palavras. Trabalho com esses em duplas produtivas assim eles podem socializar o que sabem e com isso conseguem progredir.

Eu faço intervenções pontuais com essas crianças lançando perguntas que os faça refletir sobre o sistema de escrita.

As crianças se sentem motivadas porque gostam da Turma da Mônica. Eles podem ir testando as sílabas, mudando as mesmas de posição até encontrarem o local exato de cada uma.

Há delimitação da quantidade de sílabas. Cada palavra é formada de acordo com a gravura, ou seja, o aluno separa todas as partes (sílabas) com o mesmo desenho e sabe que com esses pedacinhos podem formar a palavra, qua não vai sobrar ou faltar sílabas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário